quarta-feira, 2 de junho de 2010

DEUS PREPARA O MUNDO PARA RECEBER JESUS.

A Bíblia coloca Malaquias como ultimo profeta do Antigo Testamento. Talvez tenha profetizado cerca de 400 anos antes de Cristo. Depois de Malaquias, não temos registrada, revelação divina. O silêncio de Deus é uma das contribuições para preparar o mundo para receber Jesus.Vários povos nações impérios tiveram grande contribuição parao advento do Messias, Deus de uma forma muito especial fez com que eles contribuissem para que se chegasse o momento esperado, o nascimento do menino Jesus não foi mero acaso nos planos de Deus.

CONTRIBUIÇÕES PARA O ADVENTO DO MESSIAS:

O IMPÉRIO ASSÍRIO - Por muitos anos dominaram o mundo. Sua política, táticas de combates deram grande contribuição ao advento do Messias, misturando e espalhando os povos de todo o mundo.

O IMPÉRIO BABILÔNICO - Nabucodonozor levou os judeus para a babilônia onde passaram 70 anos. Deus permitiu que seu povo fôsse levado cativo. Com esse exílio Deus preparava seus filhos para o nascimento séculos mais tarde, de seu filho.

O IMPÉRIO MEDO-PERSA – Foi usado por Deus para abaterem o império babilônico. Sob a dominação persa os judeus são repatriados, reconstuem suas metrópoles, seu templo,e retomam sua vida livre.

O IMPÉRIO GREGO – Alexandre o grande que helenizou o mundo, contribuiu unindo oriente e ocidente. Espalhou pelo mundo a cultura e linguas gregas.

O IMPÉRIO ROMANO – Deus os usou para que através de suas conquistas houvesse paz no mundo quando do nascimento de Jesus.

Assim Deus preparou o mundo de então para receber seu filho. Roma com seus exércitos controlava a situação provendo a paz. A Grécia cedeu ao mundo sua cultura e lingua, a Judéia com sua tradição religiosa nacional e "fidelidade" à Deus. O Messias veio ao mundo no momento exato preparado por Deus. Paulo traduz esse fato numa frase clássica para caracterizar o advento de Cristo. “Vindo a plenitude dos tempos”... Agora tudo isso conspirava a favor. Então:

“Acantoado nas colinas da Galiléia meridional, estava a pequena cidade de Nazaré residência de José e Maria pais terrestres de Jesus. José era da descendência ou linhagem de Davi, pelo que se fez mister, ao ser decretado o recenciamento do mundo por parte de Cesar Augusto, que José se dirigisse à Belém, cidade natal do grande Rei a fim de ali fazer inscrever seu nome. Era uma viajem extremamente penosa, mormente atendendo-se aos modos que tais viajens eram efetuadas, e Maria, que acompanhava seu espôso, estava em extremo fatigada ao vencer a rampa da colina em cujo o topo está situada Belém. Como ansiava sua alma encontrar um sítio confortável em que pudesse recobrar-se de suas fadígas. Cheias porém que estavam as hospedarías que abrigavam os grandes e abastados, não restou aos modestos viajantes senão mesquinho agasalho sob o teto de escura estrebaría.

Não se podíam considerar pobres, pois embora fôssem desprovidos de bens terrestres, Deus os amava, e isto lhes proporcionava paz e contentamento. Anjos lhes haviam dispensado seus cuidados durante a viajem, e quando começaram a repousar na humilde estalagem, esses mesmos anjos velaram junto à seus leitos. Foi nesse “vil” cenário que nasceu o Salvador do mundo, sendo deitado numa manjedoura. Nesse rude berço, jazia reclinado Aquele cuja presença ainda a pouco havia inundado de glória os paços celestiais.

Lá fora adorado pelos anjos, aqui tinha os animais por companheiros. A inferioridade da estrebaría porém não podía influir em detrimento de sua honra; antes esse mesmo sítio devia receber dele uma glória que lhe havia de perdurar enquanto fôsse lembrado o nome de Belém.

Jesus podía ter-se deixado ficar ao lado do pai, cingindo o diadema de ouro e as púrpuras reais, mas por amor de nós permutou as glórias celestiais pelas dores e misérias da terra”. Ele é a expressão do amor de Deus para com a humanidade.

Como diz o escritor sacro:
“Se os mares todos fôssem tinta e o céu sem fim fôsse papel, as hastes todas fôssem penas e os homens todos escrivãos; nem mesmo assim o amor de Deus sería descrito em seu fulgor. Oh! Maravilha deslumbrante é este terno amor”.







Nenhum comentário:

Postar um comentário