quinta-feira, 9 de abril de 2015

EXTRAÍDO DO BLOG GENIZAH em 09/04/2015

Porque é que pessoas com doutorado em teologia estão lutando contra "pecados de nível graduado", gente com "conhecimento de gramática" na escola de Deus?

Para o Pastor e teólogo John Piper, isso se resume a uma resposta sucinta: Eles não conhecem a Deus. Se alguém vive realmente no amor do Criador do universo, e não focado em satisfazer suas próprias necessidades, seja ele ou ela, não irá cometer adultério.

John Piper completa ainda:

"Você pode estudar teologia 10 horas por dia durante 40 anos, e ainda assim não reconhecer que Deus é lindo, totalmente satisfatório, o maior tesouro de sua vida." Considerando o modo, e o quanto o diabo sabe a respeito de Deus, vai ele se preocupar com o conhecimento que você tenha sobre o Eterno?

A Bíblia diz: "Conheçamos e Prossigamos em conhecer ao Senhor" Oséias 6: 3a

Conhecer sobre Deus e seus atributos é uma coisa, conhecê-lo de verdade, somente através de uma conversão genuína, comunhão, intimidade, viver e caminhar com Ele, uma atitude contínua e sequencial que não deve e nem pode ser interrompida.

Se houver rupturas nesse relacionamento, imediatamente estaremos sujeitos às setas do inimigo, afinal ele está sempre vigilante e atento para nos atacar.

"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais."Efésios 6: 12

Por mais que queiramos justificar e relativizar essa terrível questão que atormenta a Igreja da nossa geração, quando tantos líderes vivenciam problemas conjugais, que se desencadeiam quase sempre em separações e divórcios, com o agravante de um novo casamento, não há como esconder que está faltando intimidade com Deus e com a sua inerrante Palavra.

Sou consciente de que essa lavra é dura, mas pertinente e necessária, a priori para eu mesmo, e por isso o faço com amor, mas também muito temor e tremor, para que não esqueça dessa realidade.

Um líder que passa por uma situação como a que me refiro, por mais que existam justificativas e reconhecimento por parte da congregação que pastoreia, via de regra, salvo raríssimas exceções, fica desqualificado para tratar de casos conjugais semelhantes e ou similares dentro do seu rebanho, e o diabo sabe bem disso, tanto que passou a bombardear as investidas dessas tentações no ministério da Igreja.

"Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza."

Assim que vem à tona qualquer caso de infidelidade, adultério, separação e ou novo casamento na vida do líder e este continua exercendo as mesmas atividades à frente da Igreja como se nada tivesse acontecido, começam a "pipocar" vários casos similares no meio da congregação e até mesmo na vida de outros obreiros auxiliares, e não há mais quem possa tratar, justamente porque aniquilou-se a "autoridade espiritual" para tais aconselhamentos, valendo aí o adágio popular; "por onde passa um boi, passa uma boiada".

A questão é de ordem espiritual, e após o líder, o rebanho é atingido. Como consequência de um acidente de percurso dessa natureza, o pensamento dominante passa a ser o seguinte: se a autoridade maior do ministério não conseguiu solução para o seu problema, não sou eu quem conseguirá, logo a concretização de um divórcio e um novo casamento é a solução mais prática e aceitável.

O inimigo é o primeiro a saber que nas Igrejas atingidas por esse problema, o combate contra esse tipo de pecado fica nulo de pleno direito, pelo menos do ponto de vista humano.

Sempre que alguém abordar o tema à luz da Palavra de Deus não será bem visto, pois estaria afrontando ou confrontando a liderança. Em suma, não se tocará mais neste assunto nessa igreja.

Pensemos: Como é que o diabo vê isso, como é que Deus vê isso?


  • Infelizmente uns não podem mais falar porque já são vítimas da própria situação,


  • Outros não falam para não atingirem amigos, superiores ou liderados envolvidos e;


  • Outros não falam com medo de virem a se envolver em situação semelhante futuramente.


Meu Deus, o que está acontecendo com a Igreja? Me parece que a coisa ficou do jeito que o diabo gosta?

Amados, sejamos líderes ou liderados, doutores ou leigos; vigiemos, oremos e lutemos para conhecer verdadeiramente o Senhor e vivermos conforme a sua Palavra.

"Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (I Co. 7:10-11).

"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor." (I Co. 7:39).

Este artigo não foi escrito como afronta ou ferramenta de acusação a quem quer que seja, mas como constatação de uma seta maligna lançada contra a Igreja, contra a qual precisamos estar atentos e vigilantes.

Portanto, oremos, sejamos vigilantes, cuidemos de nós mesmos, do nosso casamento, enfim, da nossa família e acima de tudo, conheçamos mais a Deus.

"Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia." I Cor. 10: 12

Tenha o Eterno misericórdia de nós!



Pr. Carlos Roberto Silva é pastor da A. Deus e editor do Point Rhema

CORTANDO NA PRÓPRIA CARNE


Lamentável, lamentável, pela terceira vez lamentável o que assisti nesses últimos dias. Pastores renomados usando TV`s e redes sociais convocando igrejas para a manifestação contra o governo do Brasil. É claro que devemos exercer a nossa cidadania e num país democrático o direito de manifestação é legítimo. Logo; cada um exerça a sua cidadania da forma que bem entender. Porém; (ai porém), fazer do povo massa de manobra é no minimo irresponsabilidade das ditas "autoridades eclesiásticas". No fundo fazem uma cortina de fumaça para defenderem seus interesses pessoais. Quando o "bicho pegar", seus seguranças particulares os colocarão em seus carros blindados e o rebanho que se exploda, que cheire gás lacrimogêneo, que tome pedrada. Será que não aprenderam que nenhuma autoridade governamental é constituída sem a permissão de Deus? Entendam; eu disse permissão e não em nome dele. É um assunto para discussão filosófica, teológica e histórica (mas isso é outro papo). Ou não entenderam que nossa luta não é contra carne nem sangue? Para estes; sugiro que leiam e pratiquem 2. CRO. 7:14 - "E se meu povo que se chama pelo meu nome" (...) Não sou a favor desse governo corrupto e corruptível em todas as instâncias. Manifestar-me ou não; é uma atitude que eu decido, é individual não preciso que me incitem contra ninguém. Depois queremos reclamar quando somos achincalhados. A missão da igreja não é essa. O Reino, não pertence a esse sistema. Se elegemos pessoas para representarem nosso segmento religioso, cobremos delas posições firmes e imparciais. Como cidadãos, cabe a você e a mim as escolhas e por ela sermos responsabilizados, inclusive pagando o preço do voto errado ou trocado por bancos e lajes nas igrejas. Ou será que eu não ví a Dilma, Pezão, Eduardo Cunha e outros citados no esquema de corrupção da Petrobrás nos púlpitos das igrejas durante as eleições passadas? Me ajudem aí ôh... A nossa missão é mais nobre. Fique claro que não sou contra a manifestação democrática e pacífica. Sou contra Líderes de segmentos religiosos incitarem o rebanho contra o governo. Além de não ser essa a missão da igreja, é irresponsabilidade de quem o faz. Parafraseando Zé Ramalho; "Ôh vida de Gado".

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

BEIJO GAY

      Tenho visto várias manifestações sobre o final da novela " Amor à Vida" da Rede Globo por parte do povo evangélico com relação ao beijo gay interpretado por dois de seus atores. Como evangélico que sou, e conhecedor dos preceitos bíblicos, é claro que de acordo com a Bíblia não fui a favor da cena em questão e por isso devo ser respeitado, assim como o judeu o é e tantas outras pessoas por seu princípio religioso inclusive o seguimento gay que apesar de não concordar com a sua prática por motivos já expostos, também é merecedor do meu respeito enquanto cidadãos. Porém; (ai porém)... Quero deixar claro que pra mim a dita cena foi irrelevante. Se nós evangélicos a repudiamos tanto (ao que me parece segundo as manifetações nas redes sociais), aonde estava a nossa indignação ao ver que tal novela propagou cenas de filho contra pai, pai contra filho, adultério exacerbado, violência, cenas de sexo explicito em horário nobre, tio jogando sobrinha em caçamba de lixo, brigas por poder e dinheiro, traições e tantas outras coisas mais que eu poderia citar? Agora; depois disso tudo condenar apenas a cena do beijo gay me parece meio sem sentido uma vez que deveríamos condenar a novela inteira pelo péssimo exemplo de vida familiar que a mesma apresentou. Ao final me parece que estamos querendo como diz meu pai; tapar o sol com a peneira. O beijo gay que a novela exibiu, foi apenas consequência da trama que caminhava pra isso. Aliás; por isso já esperávamos. Um dia aconteceria. No fim de tudo deveríamos não assistir a esses tipos de programações que denigrem e degradam a família em todos os aspectos. Fica a dica para o povo evangélico!

sexta-feira, 21 de junho de 2013


EXTRAÍDO DO BLOG GENIZAH - EM 21/06/2013



CURA GAY - Coisas que você deveria saber, mas a preguiça não deixa - José Linhares

Marco Feliciano chora
Texto de José Linhares Jr. - JORNAL PEQUENO - Blog doLinhares 
Vou logo ser claro no começo para evitar equívocos: eu tenho convicção de que gays, héteros e bissexuais não são doentes por conta de suas opções. Bem como acho Marcos Feliciano um idiota útil que vez ou outra serve de cortina de fumaça para o PT. Agora vamos ao debate…
Nos últimos dias deixaram uma coisa clara: o povo brasileiro quer mudar, quer deixar de ser apático e se tornar um povo contestador. No entanto, também fica claro que essa vontade carece de informação prévia sobre as coisas. Nas últimas horas a internet foi tomada por protestos contra a tal “cura gay”. Agem como se aquele pateta do Marcos Feliciano estivesse tramando uma campanha em que o Ministério da Saúde saia por aí prendendo e “curando” homossexuais. Vamos aprender um pouquinho…
1 – Não existe projeto de lei que IMPONHA tratamento de saúde a homossexuais no Congresso Nacional. Não existe sequer lei oficial que trate homossexualidade como doença.
2 – O termo “cura gay” tratado atualmente na Comissão de Direitos Humanos é oriundo de um documento do Conselho Federal de Psicologia de 1999. E é justamente sobre este documento que estão centradas as discussões na Câmara Federal.
3 – O projeto debatido na Câmara não propõe “cura gay”, mas sugere a supressão de dois trechos da tal resolução instituída em 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia. Que são: “os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades” e “os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica”.
4 – O que o Conselho de Psicologia fez foi simplesmente calar as discussões sobre o assunto de maneira covarde. Conceituou de ‘cura gay’ de maneira IRRESTRITA o tratamento psicológico. Qualquer pessoa em sã consciência não apoiaria tratamento imposto. Mas, e se o hétero, bissexual ou gay QUISER ajuda psicológica? Quem é o CFP para dizer a héteros, bissexuais ou gays que eles não podem se indispor com suas opções e tentar buscar ajuda de um profissional?
5 – Quem criou a ‘cura gay’ não foi a Câmara de Deputados, foi o Conselho Federal de Psicologia! A contradição nesse discurso é óbvio. Por acaso um hétero que busque a ajuda de um psicólogo para se assumir homossexual e conviver melhor com sua condição estará se curando de alguma doença? Então porque o contrário é verdadeiro?
6 – A supressão destes dois termos não implica de maneira alguma em perseguição a homossexuais pelo Estado. O cerne da discussão é o seguinte: um gay, hétero ou bissexual insatisfeito com sua condição pode buscar a ajuda de um psicólogo, ou não? E, vejam bem, procurar a ajuda de um psicólogo por conta de insatisfação não significa que ao fim do tratamento teremos um hétero, gay ou bissexual. Pode ser que sim, pode ser que não. O que o Conselho Federal fez foi acabar com a primeira opção. Gays, héteros e bissexuais por vontade própria não podem procurar psicólogos com a intenção de buscar ajuda.
7 – Da mesma forma que é absurda qualquer tentativa de impor a qualquer pessoa que seja “curada” de sua sexualidade, é totalmente arbitrária e desrespeitosa a supressão do direito de uma pessoa, inconformada com sua orientação sexual, de procurar tratamento.
Sem mais…

quinta-feira, 13 de junho de 2013

 Rio de Janeiro Cinco Séculos de História e Transformações Urbanas. Capitulo 6.

No texto Rio de Janeiro: Da Urbe Colonial À Cidade Dividida, Jaime Larry Benchimol[1] traça um panorama da Cidade do Rio de Janeiro nos aspectos urbanísticos e de saúde dividindo sua narrativa em duas fases para melhor compreensão de sua análise.

Segundo Benchimol, o Rio de Janeiro passou por grandes mudanças urbanísticas que influenciaram na sua estrutura social e econômica. Grande parte dessas mudanças tinha por inspiração reproduzir as transformações ocorridas em Paris por Haussmann[2]. Para Benchimol se tais mudanças não ocorressem seríamos hoje uma cidade equiparada a Salvador e Paraty que em seu centro urbano abrigam as estruturas das velhas cidades do Brasil Colonial. Para entendermos a origem dos fatos devemos nos reportar a 1763 quando o Rio passa a ser capital dos vices-reis, ao ciclo da mineração, a transferência da corte de Portugal para a sua colônia e o Rio como palco para o processo de independência em 1822.

 Aspectos Urbanos da Cidade:
O Rio de Janeiro tem sua hegemonia caracterizada em 1763 quando se torna capital da metrópole tendo elevada a sua importância a partir do ciclo da mineração. Era preciso garantir o controle do ouro que vinha das Minas e o Rio se tornou o principal porto de escoamento dessa riqueza até a metrópole gerando grande impacto na sua economia e demografia. Contudo, era urgente organizar a forma de ocupação do espaço urbano. Até o final do século XVIII, escravos transitavam em trajes indecentes, a cidade cheirava mal, as ruas em péssimo estado de calçamento, estreitas e com grande trafego de carroceiros, falta de saneamento, (retirada de dejetos pelos “tigres”), mão de obra essencialmente escrava, grande concentração populacional no centro o que em muito contribuía para o avanço de doenças epidêmicas. A cidade, essencialmente escravista possui grande parte das profissões realizadas por negros: “Os tigres”, os carregadores de mercadorias e de pessoas que substituíam o trabalho de tração animal, (cavalo, burro  etc.). As melhores funções eram destinadas aos brancos nas repartições públicas, no exército (afirma-se que são tantos, que em pouco tempo o número de oficiais ultrapassará o número dos soldados), o mesmo acontece nas Igrejas com o número de clérigos. Era normal um branco ter pelo menos dois escravos.
O século XIX é marcado pela vinda da família real para o Brasil, a cidade se torna a capital do Reino Unido Portugal Brasil e Algarves, mudanças acontecem em sua demografia e em sua arquitetura e sua população dobra.
A cidade cresce o embarque e desembarque de escravos é transferido para a Gambôa, é criado o Bairro da Cidade Nova, o canal da Praça da Bandeira é aterrado, é construída na quinta da Boa Vista a residência oficial da Família Real.
O século XIX é também marcado pelo fim do comércio internacional de escravos, o crescimento do cultivo de café no vale do Paraíba e de investimos internacionais (Inglaterra). A segunda Revolução Industrial traz à cidade do Rio de Janeiro a necessidade de modernização, neste período são criadas as ferrovias e estas fazem com que a Cidade se expanda. Cortando sertão adentro a modernidade levou ao crescimento demográfico e futuramente ao crescimento industrial do que hoje chamamos subúrbio do Rio de Janeiro e baixada Fluminense.
Começam a mudar as relações de trabalhos com a contratação de mão de obra assalariada para as primeiras indústrias e outros serviços. Os serviços públicos se expandem – iluminação a gás, redes de água e esgotos, limpeza e transportes urbanos (bondes), embarcações a vapor etc.
O crescimento da cidade se contradiz com o que se preserva no antigo centro da cidade. Ruas estreitas sem ventilação e insalubres, é preciso modernizar, alargar ruas, retirar os cortiços e resolver os problemas de ordem sanitária e saúde para erradicar epidemias que dizimavam a população carioca aglomerada no centro da cidade. A peste bubônica e a febre amarela eram as doenças mais graves.
No ano de 1873 realizou-se uma sessão na academia imperial de medicina para falar sobre a questão da saúde pública do Rio de Janeiro e que também definiu as reformas em que o Rio deveria passar tais como: a retirada dos cortiços (20 mil pessoas seriam retiradas dos cortiços), derrubada de morros e toda uma renovação urbanística que tornaria a cidade mais ventilada e salubre. Porém, não foram executadas as reformas nesse período acontecendo apenas três décadas mais tarde.
A passagem da Monarquia para a República conservou os mesmos problemas para a cidade do Rio de Janeiro, mas é neste período, na passagem do século XIX para o XX que grandes sanitaristas e médicos executarão grandes mudanças no contexto político e urbanístico na cidade do Rio de Janeiro.

Insalubridade:
Francisco Pereira Passos, engenheiro, Oswaldo Cruz, médico sanitarista foram os personagens diretos na reformulação da cidade do Rio de Janeiro no plano de combate as epidemias através de vacinas quando a Cidade foi repartida em distritos sanitários, como nas reformas urbanísticas.
Diante destes fatos acontecem a “Revolta da Vacina” o “Bota Baixo” que retirou inúmeras pessoas dos cortiços no centro do Rio que se alojaram e criaram a primeira favela da Cidade no Morro da Providência. Iniciam-se as obras de infra-estrutura no Rio de Janeiro; remodelação urbana, obras no porto, alargamento de ruas, conexão entre o Centro e a Zona Portuária, embelezamento da cidade, habitação popular, No projeto ruas foram alargadas, construída a Av. Central (atual Rio Branco), destruindo o morro do Castelo não levando em consideração o patrimônio histórico que o morro representava para a cidade do Rio de Janeiro por ser um dos primeiros locais habitados. Em fim a cidade deveria refletir a Bélle Époque Francesa.
A retirada dos moradores dos cortiços do centro sem nenhum planejamento fez com que se iniciasse um processo de favelização dividindo a cidade, processo este que Zuenir Ventura[3] encarou como excludente e principal responsável pela violência que vemos a cada dia tornar-se crescente. Hoje, em pleno século XXI sofremos o reflexo dessa arbitrariedade que Zuenir Ventura em seu livro Cidade Partida, afirma:
“A política de exclusão foi um desastre. Não apenas moral e humanitário, mas também do ponto de vista da eficácia (...) ao empurrarem as ‘classes perigosas’ para os espaços de baixo valor imobiliário, as ‘classes dirigentes’ não perceberam que as estavam colocando numa situação estrategicamente privilegiada em caso de confronto (...). Enquanto dos morros só se ouviam os sons do samba, parecia não haver problema. Mas agora se ouvem os tiros”.[4]
           
A remoção das favelas na Zona Sul na década de 60 (Praia do Pinto) e em outras áreas contribuiu para a segregação social. Hoje, política de cultura, saúde, bens e serviços visam juntar a Cidade dividida.

Rogério Silva.



[2] O barão Haussmann foi prefeito de Paris entre 1853-1870
[3] Jornalista e escritor brasileiro
[4] VENTURA, Z. A Cidade Partida, São Paulo, Companhia das Letras, 1996.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

N O V E L A



No Brasil, Insensato Coração é a novela com maior número de homossexuais até o momento.
Segundo o jornal O Dia, a parceria Gilberto Braga e Ricardo Linhares, os autores, escreveram cenas de selvageria contra casais gays que irá ao ar nas próximas semanas.

Na segunda-feira, dia 18, uma cena causou protestos contra a Rede Globo. O personagem Chicão (Wendell Bendelack) tem uma fala em que ridiculariza os pais evangélicos, afirmando que eles são idiotas manipulados por um pastor evangélico, e por este motivo os tratam mal.

­A tentativa de ridicularizar líderes e cristãos evangélicos em geral gerou reações contra a emissora. O Pastor Silas Malafaia enviou carta de protesto à alta cúpula da emissora.

Faça o mesmo, mostre sua insatisfação:





terça-feira, 15 de março de 2011

CARTA AOS ROMANOS CAPÍTULO 1

Autoria: O Autor e remetente da carta é Paulo, judeu de nascimento e por opção, que se converteu ao Cristianismo e que também tinha cidadania Romana.

Local da escrita: Provavelmente foi escrita em Coríntios por ocasião da terceira viagem missionária do apóstolo quando ele estava hospedado na casa de Gaio.(Rm.16:23).

Propósito da carta: preparar o caminho para a visita do apóstolo, conseguir o apoio dos irmãos para seu futuro ministério na Espanha, firmar posição quanto ao seu chamado e ministério, edificar a fé dos romanos. A igreja em Roma não tinha um líder ou mestre apostólico, não havia ainda sido instruída doutrinariamente, possuíam apenas as escrituras hebraicas (AT), os evangelhos ainda não tinham sido escritos, algumas epístolas já haviam sido enviadas a outras igrejas. Logo, esta carta seria a primeira literatura de cunho cristão e doutrinário na nova aliança, que os irmãos teriam acesso e que iria nortear o rumo da igreja.

Apresentação formal e ministerial: (Ver. 1à6).

Paulo faz na carta sua apresentação afirmando ser servo de Cristo estando a serviço do seu Senhor, ele afirma também ter sido chamado por Deus para o exercício do apostolado. Essa apresentação se faz necessária porque havia certa resistência ao apóstolo pelo fato dele ainda não ter ido a Roma. Alguns nem mesmo acreditavam na sua existência considerando-o um “mito”, isto porque em plena Roma do inicio da era Cristã, ninguém imaginaria um fariseu da mais alta estirpe como ele mesmo afirma: “Eu sou fariseu”... (At.23:6) converter-se a fé cristã e agora estar por orientação de Deus norteando os rumos da igreja.

Destinatários: (Ver. 7) Os irmãos recém convertidos tanto gentios quanto judeus, que retornaram para Roma (na sua maioria) após experimentarem o poder de Deus e ouvirem o discurso de Pedro por ocasião pentecoste em Jerusalém.

O testemunho dos irmãos romanos: (Ver. 8-15). Paulo dá testemunho dos irmãos romanos, diz que anela vê-los e orava para que pudesse visitar a cidade e ensinar aos que lá estavam. Considera-se devedor tanto a Grego como á Bárbaros o que caracteriza não haver acepção de pessoas para o apóstolo já que na Roma antiga todo homem que não tivesse formação grega era considerado bárbaro e descriminado por isso. O apóstolo se prontifica a ir a Roma a fim de pregar o evangelho.

A justificação pela fé: (Ver. 16 e 17) – Esse é o tema da carta. Alguém poderia entender que o apóstolo não teria ainda ido a Roma porque se sentiria constrangido em evangelizar seus concidadãos o que vai levá-lo a dizer: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo”... O evangelho é para salvação, é poder de Deus, é por meio da fé; não faz distinção entre os homens; torna-nos filhos de Deus. (Rom.1:16). Ele fala da justiça de Deus e cita o A.T quando Diz: “Mas o justo viverá da fé”. Habacuque (2:4).

A idolatria e depravação dos gentios: (Ver. 18 a 32). O que aprendemos com a citação de Habacuque também se aplica dos versículos dezoito até o versículo trinta e dois: a depravação da humanidade é uma evidência da falta de fé em Deus Somente aqueles que crêem na mensagem do evangelho descobrem a justiça de Deus, pois é isto que o evangelho manifesta a todos quantos crêem. Já aos incrédulos é dado conhecer a ira de Deus, pois mesmo eles não sabendo, a ira de Deus se manifesta neles. Deus manifesta a sua ira sobre os homens que detém a verdade de Deus em injustiça.

A natureza testifica de Deus: (Ver. 20 a 23). Paulo expõe aos cristãos de Roma que os atributos de Deus, bem como o seu eterno poder e sua divindade são facilmente perceptíveis por tudo quanto está criado por Deus. Podemos comprovar a existência de Deus quando observamos a criação, (Sl.19:1-3) porém os homens ao perceberem tais coisas não lhe deram a devida glória. Este versículo pode-se analisar com Hb 11:6: porque quem se aproxima de Deus deve crer que ele existe. É loucura negar a existência de Deus. (Sl.14:1 ). Quando se substitui a glória devida a Deus por outras coisas tende-se a idolatria.

A ira De Deus é revelada: (Ver. 24 a 32) O apóstolo Paulo descreve o comportamento dos homens que rejeitaram a Deus e seguem as concupiscências. Deus os entrega as suas próprias paixões. Uma vida desregrada e sem Deus, faz o homem descer ao mais baixo nível da degradação humana cometendo torpeza, contrariando á natureza, tendo relações sexuais ilícitas, praticando, prostituição, malícia, pelo que Deus trará juízo a todas essas coisas.

Um dos pecados apontados por Paulo: A Perversão sexual - comum naqueles dias como nos dias de hoje. Por isso a Carta aos Romanos é tão atual. O apóstolo diz que eles deixaram o uso natural cometendo torpeza, tendo relações ilícitas homem com homem. Hoje no Brasil temos em voga o projeto de lei 122 que havia sido arquivado e agora foi pedido seu desarquivamento pela senadora Marta Suplicy. No seu bojo este projeto de lei legitima o homossexualismo e pune quem se manifestar contra a prática homossexual. Sabemos, porém, que as leis humanas não estão acima das leis instituídas por Deus. Muito embora a sociedade queira incutir esse modelo como sendo “politicamente correto” a igreja do Senhor deve firmar posição contrária combatendo essa prática e anunciando que há esperança de uma nova vida em Cristo Jesus. O homossexualismo desafia á Deus (Gen:1:26 e 27), é abominação ao Senhor (Lev.20:13), é profanação do corpo humano que foi criado pra ser morada de Deus (1Co.6:13). É um comportamento adquirido; não herdado; não imposto; não tem origem hormonal; não tem origem cromossômica,( não existe cromossoma homossexual), não tem origem genética como muitos querem afirmar. Deus fez tudo perfeito e na criação não deixou opção para um terceiro sexo. “Macho e Fêmea os Criou”. O que passa disso é de procedência Maligna!

O assunto continua nos capítulos 2 e 3

Rogério Silva, um conservo teu.