quinta-feira, 27 de maio de 2010

QUE ADORAÇÃO É A SUA?

Nas igrejas hoje é comum que se tenha a participação efetiva do grupo de louvor nos cultos. Essa modalidade de liturgia surgiu a cerca de 20 anos importando a liturgia das igrejas norte-americanas e chegou á nós com força total. Em muitos lugares o canto coral, bandas de música, orquestras, foram substituidos pela musica ministrada pelo então chamado grupo de louvor. Até aí, nada demais. Afinal, o Pastor da igreja é quem deve definir o tipo de liturgia conviniente para a sua congregação aplicando-a aos cultos de louvor á Deus. Porém, percebemos em muitos casos uma forma de adoração forçada, extensa e cansativa. É fácil perceber que aqueles que "ministram" muitas vezes tentam imitar o cantor que lançou a música. O resultado disso é uma platéia desinteressada e robótica, interagindo apenas pra não ficar fora do oba oba. Mas, o que é louvor? a definição para essa palavra é: elogiar, gabar, exaltar, enaltecer, glorificar, aprovar, aplaudir, bendizer.

Temos no antigo testamento cerca de 160 vezes o termo do hebraico “halal” - fonte de “hallellujah”, que pode traduzir-se por : "Louvado seja Yah" ("abreviação de Yaweh – aquele que faz as coisas serem”).

A questão do Louvor está tão intrinseca em nós que na maioria das vezes esquecemo-nos que Deus nos fez também adoradores. Adorar é diferente de louvar. Adorar é prostar-se, venerar, reverenciar, cultuar, render-se.

Heb. “shachac” – aparece cerca de 170 vezes no Antigo Testamento – compreende prostrar-se diante de uma autoridade, mostra também um significado cultural (Davi X Saul; Rute X Boaz;...) É usado como forma comum de se chegar e se prostar diante de Deus em adoração (Jr. 7:2).

Partindo dessas definições, não consigo entender como alguém pode ministrar louvor. Se ministra cura, benção, saúde em nome de Jesus, mas louvor??? ah... não! esse é iministrável. (Se é que existe essa palavra). Não se ministra louvor porque ele não depende de uma atitude externa. O louvor sai do âmago do nosso ser em direção ao eterno. Só eu posso fazer isso em relação ao criador, não há ninguém que possa ministrar o louvor á Ele por mim. É uma atitude pessoal, íntima e intransferível. Cada um tem a sua forma de louvar e adorar a Deus. O que se pode fazer é levar alguém a uma atitude de adoração, encaminhar, contribuir... mas; ministrar? Nunca!!! Não depende de fator externo. Deus é tão perfeito que até a natureza o louva (Sl 148). Isso é pessoal. Porém; não é o que vemos nos "cultos de adoração a Deus". Hoje se faz música pra tudo. Pra namorada, pro crente fofoqueiro, pra irmã que apanhou do marido... Enfim; fico me perguntando: em que isso exalta a Deus? Dia desses assistia a uma reportagem na televisão onde um "Suposto casal de pastores homossexuais" reivindicava uma ação juducial contra um cantor evangélico que gravou uma musica dizendo: Se Deus aprovasse a união de pessoas do mesmo sexo (Que era o caso dos supostos pastores), não teria feito Adão e Eva e sim Adão e Ivo, e pior; usando a imagem dos dois com a tal musica de fundo num vídeo postado no youtube. Façam-me o favor, vamos compor hinos pra exaltar a Deus, do resto Ele se encarregará. No louvor e na adoração não cabem desabafos, também não são para expressar nossa opinião pessoal sobre determinados assuntos, são unica e exclusivamente para exaltar á Deus. É inadimissivel que um obreiro que tenha compromisso com o eterno permita que se cante uma musica dessas na liturgia do culto á Deus em sua igreja.

Porém, apesar de não concordar que tais musicas sejam entoadas no culto á Deus, devo confessar que no minimo são engraçadas. Veja abaixo o vídeo que postei com o "Hino" Fala pletó e comente se for o caso:



MISERICREDO!!!!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

ORAR EM DIREÇÃO AO OBJETIVO.

Por várias vezes somos orientados a orarmos com as mãos estendidas em direção ao objetivo que queremos abençoar seja ele; nossa casa, nosso bairro, trabalho etc... Mas, qual a fundamentação bíblica para tal atitude, seria apenas crendice, já que estamos tão longe do local onde queremos que a benção de Deus chegue? Enganam-se os que assim pensam. A Bíblia respalda essa atitude. O Rei Salomão após a construção do templo em Jerusalém faz uma oração a Deus e suplica desta forma: “...Quando teu povo sair á guerra contra os inimigos e orarem ao Senhor pra banda desta cidade que tu elegeste e da casa que edifiquei ao teu nome, ouve então a oração e a súplica do céu e atende com justiça... ...Quando pecarem contra ti e forem levados cativos à terra estranha, e se converterem e suplicarem a ti voltados pra banda desta cidade e da casa que edifiquei ao teu nome, ouve então a oração e faze-lhes justiça”. (1reis 8: 44 a 49). Cerca de QUATROCENTOS E CINQUENTA anos mais tarde este clamor profético se cumpre na Babilônia. O povo de Deus agora estava naquela terra cativo e Daniel orava três vezes ao dia com as janelas de seu quarto abertas para a banda da cidade de Jerusalém. (Dan 6:10) conforme Salomão rogou a Deus e por essa atitude obteve vitória. Então meu irmão, não importa o que digam se Deus te orientou a orar com as mãos estendidas em direção à sua casa, seu bairro, seu trabalho, quem sabe até ao quarto do seu filho, esteja onde estiver, faça-o! Pois passe o tempo que passar, dure o tempo que durar, Deus aprovará sua atitude e por certo responderá ainda que você não veja, como foi o caso de Salomão. Ele dará vitória aos seus como deu a Daniel.

Rogério Silva.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O PERDÃO DIVINO.

Segundo o dicionário perdoar é remir a pena ou ofensa. É liberar a pessoa de cumprir seu dever ou obrigação por quem competia exigi-lo. É, indultar ou absolver de culpa. Foi isso que Deus fez por nós. A Bíblia diz que Deus não esperou a nossa transformação, o nosso arrependimento ou a restauração dos erros cometidos para nos amar. Pelo contrário, Ele demonstrou o seu amor perdoador para com todos os homens dando o Seu Filho, Jesus Cristo como sacrifício pelo nosso pecado. Assim como Deus perdoou a nossa culpa, Ele espera que também perdoemos ao próximo. Em Mateus 18:23-35 encontramos a parábola do credor incompassivo: um servo tinha uma dívida com o rei que lhe era impossível resgatar. Após a súplica, o rei compadeceu-se dele e perdoou a sua dívida. Logo adiante, ao sair da presença do rei, encontra um conservo que lhe devia algum dinheiro. Impiedosamente cobra, ameaça e o lança na prisão. O rei, porém, ao saber da atitude daquele homem a quem perdoara, mandou chamá-lo de volta, repreende-o duramente e o entrega aos atormentadores. Ora, diz Jesus, assim acontecerá se “… não perdoardes cada um a seu irmão.” Os atormentadores nossos de hoje: ira, amargura, tristeza, culpa, enfermidades psicossomáticas, etc... estarão sempre diante de nós. Nessa parábola o rei representa Deus e retrata o seu papel como justo juiz. Quando vamos à presença do Rei e dele recebemos o perdão, porém não perdoamos, estamos dizendo que apreciamos o amor e o perdão de Deus, mas não estamos dispostos a estendê-lo a ninguém mais. Na oração modelo encontramos Jesus ensinando: “Pai nosso que estás nos céus… perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores…” (Mt 6: 9,12). Jesus dizia aos seus discípulos que a confissão de pecados e a súplica do perdão divino, enquanto guardar rancor contra outra pessoa, além de ser contraditória, é também hipócrita. O perdão de Deus nos obriga a perdoar. É isso que afirmamos todas as vezes que oramos o Pai Nosso: “Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.12). Jesus condiciona o perdão divino ao perdão humano: “Se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas” (Mt 6.14-15).

Vejamos:

Com Deus está o perdão Sl 130:4 – Ao Senhor pertence o perdão Dan. 9:9 – Deus é perdoador Sal 99:8 – Só é perdoado que sabe perdoar – Mt 6:14. – Não há limites para perdoar o irmão Mt 18: 21 e 22 – O perdão é indispensável para que as orações sejam respondidas Mc 11:25 e 26. – Perdoar e sinal da presença de Cristo na pessoa. Cl 3:11;13.

O resultado do perdão: sara as feridas, traz alívio e paz ao coração, libera o ofendido do peso da mágoa fazendo-o abrir mão dos seus direitos contra o ofensor e entregando-os a Deus. “Se errar é humano, perdoar é Divino” (Alexandre Pope). Pratiquemos o perdão.

terça-feira, 18 de maio de 2010

NÃO ERA UMA BOMBA, APENAS UM ESTALINHO!!!

Nesse último sábado, mais precisamente dia 15 de Maio, fomos comunicados pelo Pr. Silas Malafaia através do seu programa "Vitória em Cristo" na rede TV , do seu desligamento da CGADB. (Era essa a bomba que  anunciou a algum tempo que detonaria). Tal notícia causou espanto para alguns, surpresa para outros e até um certo alívio para os conservadores da sã doutrina bíblica que afirmam estar o Reverendo Malafaia, fora do rumo ao pregar o evangelho da prosperidade, coisa que com maestria o faz. Sinceramente, não vejo como atitude de rebelião o desligamento do Pr. Malafaia da CGADB como assinam alguns blogs e sites cristãos. A bomba a que se referia era um simples estalinho. Afinal, muitos de nós previamos isto. Ele em seu pronunciamento afirmou categoricamente que a convenção é de Pastores e não de Igrejas. Sendo assim, não havendo compreensão entre seus membros, cada um que tome seu rumo. Porém uma coisa me chamou a atenção: Se a convenção é de Pastores e não de Igrejas como afirma Malafaia, os Pastores da Assembléia de Deus Vitória em Cristo estarão "livres" para continuarem filiados a CGADB? como se dará isso? Para continuar pastor na Assembléia de Deus onde Malafaia é presidente, deverá o obreiro também se desligar da CGADB ou poderá continuar nela? Esta questão não ficou esclarecida. É bem verdade que o Pr. Malafaia é vice-presidente do CIMEB; entidade que congrega Pastores de várias denominações. Talvez, os Pastores da Igreja que ele ora preside deverão filiar-se a tal sigla formando assim a sua própria convenção.Quem sabe? Enfim... "vão-se os anéis, ficam-se os dedos". Espero em Deus que ele tenha saído em paz e que não diga o que tem pra dizer sobre a CGADB que deixaria a todos nós com cabelos arrepiados como ele mesmo afirmou. Tudo o que não precisamos agora, é de um escândalo para o evangelho.

Rogério Silva.

Veja os vídeos abaixo:




segunda-feira, 17 de maio de 2010

GRATIDÃO

Entre os mais variados conceitos de gratidão, um me chamou bastante a atenção quando o seu autor afirma: “A gratidão é o único tesouro dos humildes”. (William Shakespeare). Posso concordar com essa celebre frase. Porém, biblicamente falando a gratidão vai muito, além disso. Observemos: O salmista Davi num momento de profunda introspecção diz: “Bendize oh minha alma, ao senhor e não te esqueças de nenhum de seus benefícios”. Isto se compreende por eterna gratidão. Somente os Cristãos agradecidos crescem ao compreender a graça de Deus. Segundo a estatística bíblica apenas 10% de nós somos agradecidos. Vede o caso dos dez leprosos, Jesus pergunta: “Não foram dez que eu curei? onde estão os nove?” Só um voltou para agradecer. Isso mostra que é possível receber uma dádiva de Deus com espírito ingrato. Paulo sabendo disso escreve aos irmãos de Tessalônica orientando-os: “Em tudo Dai graças”. Essa expressão em tudo; compreendem as adversidades, bonança, sucessos, fracassos... Ele recomenda a abundância de gratidão. Paulo também alerta que um dos primeiros sinais que estamos rejeitando a Deus, é quando esquecemos de agradecer-lhe. Ele diz aos Romanos 1:21 “Porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu”. Em outra ocasião, agora escrevendo aos Colossenses, ele diz: “... E sede agradecidos” esse termo no grego, traduz-se por eucharistos que quer dizer cheio, repleto de gratidão no reconhecimento daquilo que Deus tem feito por nós. A gratidão é uma virtude que precisa ser cultivada e desenvolvida continuamente. Precisa se tornar um hábito diário. Muitas vezes não nos lembramos de agradecer. Porém agradecer é tão bom quanto pedir. O salmista afirma no salmo 92:1e2 “Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a tua benignidade, e à noite a tua fidelidade.” O sentimento de gratidão nos liberta da preocupação e nos acalma. Ao agradecer nosso coração descansa, nossa mente se aquieta, relaxamos mais, dormimos melhor e ficamos livres de tantas tensões da vida moderna. A gratidão auxilia na cura das doenças psicossomáticas e crônicas, nas dores da alma como a depressão, a tristeza, a solidão, melancolia, a baixa-estima, insônia e ansiedade. Comece o dia com uma atitude de gratidão. E lembre-se: “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Sejamos agradecidos.

Rogério Silva, um conservo teu.